sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Coração de mãe sofre

Ser mãe (e pai!) é a melhor coisa do mundo, sem dúvida alguma. Nada é tão gratificante quanto isso, mas depois existe o outro reverso da moeda. Quando eles estão doentes. Na quarta-feira tivemos nas urgências com a princesa e em segundos imaginei-me mais uma semana fechada naquele hospital e congelei. Congelamos. Muita tosse e dificuldade respiratória. Raio-x para despiste. Uma pequena mancha no pulmão e o nosso coração parou. Análises para saber se é de origem bacteriana ou não, visto que acabou o último antibiótico há tão pouco tempo (2 semanas). UMA HORA para conseguirem tirar sangue. UMA HORA de sofrimento dela e nosso. Chorei muito (aposto que ele também). O meu coração ficava como uma ervilha de cada vez que ouvia que não estava a ser fácil e que coagulava depressa demais. Que tinha que ser no pescoço mas ainda assim continuaram a tentar nas mãos e braços...foram 7 as vezes que tentaram (e espetaram) para fazer colheita. Mas lá conseguiram sem recorrerem ao pescoço. Esperamos e quando pensávamos que íamos ficar internadas, o médico explicou-nos que sem febre, poderíamos vir para casa com antibiótico para tratar a nossa princesa. E viemos. Agora estamos aqui. Sem sairmos de casa por precaução. Só porque sim. Porque como a minha mãe sempre me disse "O seguro morreu de velho".

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