Violência doméstica

Pensei e repensei falar sobre este assunto aqui no meu cantinho e cheguei à conclusão que vou falar, só porque sim e porque é um assunto que me deixa assim...lixada com f.
Já tinha pensado no assunto à uns meses atrás, mas não liguei e não dei importância a algumas "dicas" que me foram dadas...inconscientemente, deixei passar, para dizer a verdade. Pensei que podia ser impressão minha, conversas, bocas e algumas ameaças passaram-me ao lado. Mal, muito mal. Ao mínimo sinal devemos, como cidadãos, ajudar a pessoa, seja quem for, neste caso especifico, relato um caso de pessoas próximas de mim, mas devemos sempre ajudar, sempre. Hoje arrependo-me de virar costas e de não perguntar directamente se as coisas eram realmente assim....é certo que não falo de um caso daqueles que os maridos batem nas mulheres como se de um saco de boxe se tratasse e como não houvesse amanhã, não, não é desses, mas sim daqueles que os empurrões são diários, que o psicológico é tão afectado que as pessoas chegam a pensar que as coisas vão melhorar, que agora é que vai ser porque a pessoa homem vai estar muito tempo fora de casa, porque pode melhorar com o nascimento do filho, porque pode amolecer o coração (?) e porque isto ou aquilo pode acontecer...se se se se...e se não acontecer nada para melhor? E se as coisas pioram? E se o filho nasce nervosíssimo por causa dos sustos que a mãe apanha quando é atirada contra a parede? E se ele perde o controlo a sério e faz alguma ao ponto de acontecer alguma coisa ao bebe ou à mãe? E se eu, também como ele, perder a cabeça e lhe mandar com alguma coisa na cabeça?? Como é que vai ser? Se voltar a acontecer e que eu saiba, ah pois é menino, não vais ter tanta sorte como desta vez...é certo que tens uns bons 30 centímetros a mais que eu, mas como sempre me disseram...os grandes também caiem! Tenho dito...