domingo, 4 de novembro de 2012

Relação entre nós

Chateio-me as vezes, ralho com alguma frequência tanto com o cão como com o dono, os pêlos são mais que muitos, as brincadeiras também e diga-se de passagem que andar de mopa na mão todos os dias a toda a hora não é coisa boa de se fazer, mas como tudo na vida há que fazer sacrificios e ter um cão implica fazer alguns.
Quando decidi oferecer o Lucas como presente de Natal estava certa que as coisas não iriam ser fáceis quando fosse viver com o namorado (na altura), mas o amor que sentimos por ele é tão grande que tudo o que ele faça, por pior que seja, não chega a ser do tamanho do sentimento que temos por ele :-)
Ele gosta mais do maridão, eu sei perfeitamente, é ele que brinca com frequência com ele, é ele que lhe dá comida, é ele que tem a maior paciência do mundo, é ele que o protege, é claro que eu também mas é diferente e é ele que o passeia algumas vezes por dia, mas o Lucas é fiel até ao ultimo minuto, não acredito que um dia este cão possa variar e fazer das suas, a felicidade com que ele fica cada vez que ouve o carro do maridão chegar é coisa para me deixar a olhar sem reacção, ele não pára mais um minuto enquanto não vê o dono entrar pela porta e eu começo a acreditar que nessas alturas se mandasse o Lucas falar, certamente ele falaria. E é isto, o amor que eles sentem um pelo outro é indescritível, a mim resta-me aproveitar estes dois amores que a vida me deu e eu quero aproveitar ao máximo até chegar um feijãozinho :-)

1 comentário:

  1. Fala-me de bichos... Dois cães (um boxer e uma rafeira arraçada de Yorkie) e duas gatas (sendo que uma deu à luz e agora temos ao todo 5 gatos). Fala-me de esfregonas, vassouras, mopas. Fala-me de toneladas de ração por mês e areia. De coisas rasgadas. De nunca poder estender a roupa como quero no estendal sem que ma roubem. Das correrias. Das patadas. Dos chichis que têm de ser na rua bem como os cocós. Das horas de sono perdidas com eles no vet. Das contas astronómicas que isso acarretou. Do tempo que se gasta na educação do senta, deita, não, busca, não há. Mas agora fala-me dos abanares de caudas e cotinhos. Dos focinhos humidos nas tuas orelhas quando o mundo lá fora é escuro e triste. Das snifadelas que fazem à barriga que alberga o teu bebé que eles sabem que ali está. De já não te darem patadas nem empurrarem pois sabem que estás mais frágil. De esperarem uma ordem, uma simples palavra, sentados. Dos pinotes. De estarem sempre felizes se desapareceres 3 segundos... Oh... Passaria aqui uma eternidade!

    Sem eles a nossa vida a dois era uma valsazita e não um rancho folclórico como tanto gosto que seja! :D

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